Thursday 22 April 2010
Garibalda
Thursday 15 April 2010
Crueza de mim
Cara de mais velha
Expressões de velha?
Não,
Já faz parte.
Já faço parte? Não sinto.
Performance na dança do tempo
Atributo consequente de sua experiência
Responsável à sua maneira
Tudo e todos à sua volta se encarregam
De se responsabilizar e que as coisas
Se cuidem naturalmente e entre sí
Pois preocupações dentro de mim
Jamais um dia habitara
Espirituosa levo o meu termo
Livre e poderosa
E alguns que me vêem
Pelo lado de fora
Jogam pedra
Mas nao me apavora
Decido atitudes
Destino à deriva
Sorriso amargo
Mas sempre acertiva
Piso e me corto
Nos cacos de mim
E grito calada
Afastando de vez
Aqueles que um dia
Alegria me deram
Nem bato na porta
Nem quero
Fingir nao faz parte da trama
O que eu queria era somente
A compahia e uma cama
As coisas por aqui
Andam sem nexo
Não aguento nem mais sexo
Preciso me recompôr
Meus olhos merejam furor
Agora finjo que não sinto dor
Os dias vão passando
E isso aqui se torna um horror
Deixe-me ir embora por favor
A pouco até perdi a cor
Posso ir ou terei
Que me transformar em vapor?
Saturday 3 April 2010
Ofença
O cara fala o que quer, mas de mim não vai ouvir.
A essa altura, auto-críticas bem elaboradas são toleráveis e talvez
Educadamente discutidas.
A diminuta direta se anula dissolvendo-se no olhar
Vago e interrogativo daquele que se quer teve o entusiasmo
De trazer a atmosfera um clima menos insuportável.
Portanto com a sua licença…