Rir de alguém é anestesiar o coração
Escondendo agressividade no desfarçado riso,
O medo que se prende em jeitos diferentes de ser
Entregam a sensibilidade de bandeja pra mandíbula cerrada
E furiosa da nossa interna selvageria.
Rir de alguém é anestesiar o coração
Escondendo agressividade no desfarçado riso,
O medo que se prende em jeitos diferentes de ser
Entregam a sensibilidade de bandeja pra mandíbula cerrada
E furiosa da nossa interna selvageria.
Só você e você somente,
Completa e liquída o medo,
Disfarça e retoma o caminho
Ideias diversas sombreadas de preto
Cílios longos asas dos olhos
Descançam sobre o rosto lavado
E que agora sêco pelo calor da pele
Incrédula da capacidade e do poder do agora
Tirando o véu para o ciclo vital que trará natural e limpa
A água que lava o caráter sincero e mostra publicamente
A pureza que se revela
Vivo ao máximo a integridade daqui,
sem limites atráves daquele horizonte intocável
onde você nao sente e nem vê o frio terrível que arraza
entre o azul e o tudo.
Moro numa Óca introduzida por um slide que servia
para transportar armas que sobrou de dentro de alguns
canchões... O povo trabalha desesperadamente pra reconquistar
o que foi perdido tecnologicamente, aprimorar o existente e
desvendar o que ainda se esconde por traz dessa ignorância que
funciona como um véu negro tapando nossos olhos, pressionando
nossas cabeças, e que é o maior inimigo da espécie eu diria, invadindo
nossa intimidade e colocando barreiras em nossa produção de ideas e
rasciocínios lógicos.
Admiráveis datas e comemorações humanas, a alegria conquistada
mesmo existindo somente o desejo pela evolução e uma mentalidade limpa
e concreta. A boca calada de governos que se escondem atrás dessa ingênua
alegria alheia, que salientemente se masturbam com a língua pra fora vendo
fotos desses incontáveis sorrisos que em algum ponto da corrida poderão
vivenciar nessa mesma era uma revira-volta, nesse clima de sem-vergoísmo
político gerado por nós mesmos, pela vista-grossa, pelo jeitinho Brasileiro já
descascado com um facão pela ilustre educadora e dona de algumas colunas
em alguns correios Adriana Rocha.
A cicatriz no rosto desse País que não tem culpa ficará pra sempre isso
será inevitável mas primeiro temos que desinfeccionar e retirar os pontos pra
que a ferida se feche, para que a lesão moral cicatrize. Nascerá então uma pele
de veludo chamada vergonha sobre todos os rostos que deverão cuidar e temer
pela própria e individual reputação chamada mais uma vez de VERGONHA.