Boca minha sem céu nem estrela,
Beijo doce do acido puro extraído
Do medo que vira desejo.
Agua morna em teus pés de joelho despejo,
Árvore seca no rigoroso inverno me torno,
Mas vivo fico o suficiente pra testemunhar e
Essa interminável falta do sorriso.
Encheria minh`alma de alegria se não fosse
A petulância do acaso, que faz arder cego e sem rumo.
Por deixar a meia luz de porta escorada já soprando
A vela que fazia brilhar no escuro a lágrima que minha
Tristeza enviara por email para a tela que surge no muro
que nos divide quando fechas os olhos.
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