Aquele poeta tentou formar-se em letras
Que usava intensamente as letras
Que abusavam do poeta
Que o deixavam sem dormir
Que exigiam minuciosas
Em troca de uma bolha
Que segundo as letras se tornariam
Em palavras
E crescendo mais um pouco virariam dialetos
Se alastrando venenosa tornariam-se idiomas
Esticando-se a vontade mais o avesso da pronύncia
O Poeta hoje tem a doçura dos costumes
Que formara sua cultura
E diferem tantos laços
Dos Países e outros sábios
De costumes e embaraços
Bolha essa de ilusão
Construída por ele em cursiva à mao
Caracterizou certamente a nação
E traz de volta ao coração
O que a distância
Espalhou no chão
Divido essa distância contigo
Preparo arranjos de trigo
À mesa se sentam os amigos
Surpresas virão eu te digo
Não perco a vontade jamais
Isso eu jurei por demais
Que um dia essa Bolha de sais
Ácido ou minerais
De dentro de sí sairia
Na esperada partida do cais
Poeta agora se salva
A sí próprio e tua alma
Mendigo de sua raíz
Escreve agora com giz
Foi isso que eu sempre quis
De volta ao cerrado querido
Agora como marido
Escrevo e ressalto
Em negrito ou colorido
O que eu no fundo sabia
Que dessa água eu beberia
E pro mundo real voltaria.
2 comments:
A vida de um poeta pode lhe ser triste, ter um ritmo diferente. A vida de um poeta é como a vida de um filósofo. Estuda e pensa intensamente, para descobrir novos horizontes e poder assim demonstrar novas medidas e capacidades analíticas sobre o Mundo. O poeta sofre por vários motivos, mas isso o torna um ser melhor, incapaz de fazer mal a alguém: Os amores, a saudade, a distância, são alguns motivos que o fazem sonhar e este é negado a viver sua poesia. Da sua boca só sai parte do amor que lhe devora e de suas mãos a perpetuidade da emoção. Amei sua poesia!
dri, Adoro seus Feedbacks porque voce responde com outra poesia, mais forte e mais energetica e isso me faz crescer demais. Te amo minha querida e vc eh muito importante no desenvolvimento dessas humildes escritas. bjooooo do adrix
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