Sunday 12 September 2010

Realeza


Faco de conta que nem olho
Nem quero saber
Busco em mim mesma o que ninguem conseguiu ainda achar
E somente ele, arranca o veu do meu corpo tentando esconder
Que nao fora sua sublime intencao
Que passasse a foice na raiz de minha intriga
Que formasse palavras pelo intelecto sutil do apenas olhar
E as deixassem germinar pela boca
E que eu pudesse pelo menos tentar decifrar
Qual fosse o idioma

De trazer-me de volta ao mundo
Estourando a bolha onde me escondo
Apos eternos e incontaveis segundos
Defini assim meu medo aos poucos
Descobria menos e cada vez menos
Pensativa e perdida as sombras das duvidas
Nascia o que nos ligava

O desconhecido nos atrai por fontes inesperadas
E os olhos desse caro cavalheiro eh a unica fonte
Onde miro minha ultima moeda a um arremeco certeiro
Pra que meus desejos se tornem realidade

3 comments:

Adriana Rocha Geografia/História said...

UAU, meu amado poeta, você sempre surpreendendo. Gosto de ver sua atividade mental completamente imprevisível e instantaneamente dinâmica! Viva! Bom retorno! Não diga nada, somente escreva, de preferência assim, de um só fôlego... Espero ter coragem suficiente para ler e encarar as verdades (de muitos de nós também) que contém este teu sopetão, diretão!! Espero também que todos esses “desejos” se realizem, se eles forem apenas pra sua evolução e inteira satisfação!
Quando vc some com sua palavras deliciosas desse lugar, fico sem vc e o meu mundo fica sem poesia, num buraco quase negro, anencéfalo...Você traz música, harmonia e prazer!! Te amo pra sempre!!

*lua* said...

Que gostoso ter alguém, só esse alguém a arrancar-nos o véu, que só nós mesmos às vezes conseguimos arrancar! Adriano ... impecável ... um beijo e ótima semana

Daniela said...

Mamma mia!