A Mocinha se esconde dos dragões
Atrás daquilo que se move suavemente
Com o vento
Olhares vagos criados por mim nessa cena
Que me despõem de tempo
Pra usar livremente
Um leque de louça cai e se quebra
- Quisera fosse grande quantia de ideas
Magia lançada sobre minha imprudência
Então graciosamente lambe o suor de seu buço
Que virando-se olha por cima dos óculos
Que desliza empurrado no impulso de um dedo
Dedo esse que descera sobre o nariz alcançando a boca
Empurrado pelo lábio em posicao de beijo
Supondo o silêncio
Que eu me cale
Que eu pagaria
Já pago caro
Recolho a mim mesmo e aos cacos do leque
Dragões nao me assustam
Apareço de novo sem medo nem pressa
Obedeço outra vez
Me calo sentido
Se isso traz medo
Abaixe sua guarda
Humilde me curvo
Penetro insano
E desprezo a procura
Me tranco com outras
Espero sua íra
De volta à tuas unhas
Formamos um par
Flores e Dragões
Jamais
1 comment:
Belíssimo, apesar de melancólico e complexo.Não sei se a interpretei da forma correta, devida, mas por vezes, a nossa esperança, fica apenas na lembrança a espera de um despertar.Bjks
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