Monday 29 November 2010

Com S no final...


Vi uma crianca hoje pela manha
Que me lembrou tanto voce...
Foi bom... Por que eu ja ia me esquecendo
O quao delicado era o teu rosto

Estranha sensacao de alivio
Lapis vermelho entre os dedos
Projetou-se em mim o mapa do vicio

Nem me viu sequer a esqueco
Corro a beira do meu precipicio
Escrevo estacoes a fio
Na aflicao fecho os olhos
fujo do escombro
Me calo e adormeco em seu ombro

Nem cafe, nem drama
Tripudio a dor
Viajo a Veneza
Mergulho em tua trama

Sorrio nervoso
Vento frio da tua falta
Sorriso que perdi num caminho
Sem sinais, descida de morro
Num canto do mundo
Sem mais...








2 comments:

Adriana Rocha Geografia/História said...

Dri? Lembra que eu te disse que vc quase não tinha poemas de amor? Ledo engano meu...vc sempre surpreendendo. Amei esse poema e ele deixou Rapidez da Vida em segundo plano!! rs... ADOREIIIII!!!!!

Adri@no said...

Acho que as vezes me passa um tsunami de amor assim como esse ai e essa mare sempre leva o alvo pra longe me impedindo de alcanca-lo, vai e vem mas nunca atraca-se na areia, me deixando com desejos tal como mulher gravida...
que bom que gostei. bjoo grandeeee