Vi uma crianca hoje pela manha
Que me lembrou tanto voce...
Foi bom... Por que eu ja ia me esquecendo
O quao delicado era o teu rosto
Estranha sensacao de alivio
Lapis vermelho entre os dedos
Projetou-se em mim o mapa do vicio
Nem me viu sequer a esqueco
Corro a beira do meu precipicio
Escrevo estacoes a fio
Na aflicao fecho os olhos
fujo do escombro
Me calo e adormeco em seu ombro
Nem cafe, nem drama
Tripudio a dor
Viajo a Veneza
Mergulho em tua trama
Sorrio nervoso
Vento frio da tua falta
Sorriso que perdi num caminho
Sem sinais, descida de morro
Num canto do mundo
Sem mais...
2 comments:
Dri? Lembra que eu te disse que vc quase não tinha poemas de amor? Ledo engano meu...vc sempre surpreendendo. Amei esse poema e ele deixou Rapidez da Vida em segundo plano!! rs... ADOREIIIII!!!!!
Acho que as vezes me passa um tsunami de amor assim como esse ai e essa mare sempre leva o alvo pra longe me impedindo de alcanca-lo, vai e vem mas nunca atraca-se na areia, me deixando com desejos tal como mulher gravida...
que bom que gostei. bjoo grandeeee
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